Crepúsculo
Como é triste uma tarde em agonia:
o sol declina e tinge o azul do céu
A nuvem branca a púrpura irradia,
orlada do lilás que a luz lhe deu.
A saudade que envolve a serrania0,
e estende sobre a terra o róseo véu,
canta na voz das aves que inebria,
chora na dor de uma alma que sofreu.
Montanhas, vales, campos e colinas
misturam suas preces peregrinas
com a meiga luz do altar da criação.
E Enquanto o sino reza em seia torre,
a tarde bate as roxas asas: morre
como se apaga a luz de um coração!
Germano de Novais
Não há como haver animação quando se passa uma tarde em agonia, a tristeza bate juntamente com a textura azul que no céu tinge. A nuvem branca com a luz que provém, irradia orlada de lilás.
A saudade que canta através das aves, que chora em minha dor:
- Envolvendo a serrania, estendida sobre a terra, escuto os gemidos, durante o crepúsculo, na passagem da claridade para a escuridão sem fim. Sinto tua dor.
Uma alma que sofre. Minha alma que sofre.
Deveria era sorrir, curtir tudo aquilo, resultado da criação, e no altar desta subir, passar por sua meiga luz, alcançar as misturas de vales, campos com suas preces especiais, e de montanhas e colinas com suas preces peregrinas.
O soar do sino que reza me fazem refletir, "morre... morre" bate as roxas asas, a tarde; minha alma de tristeza, lutando e questionando:
- Todos assim vivem? Seguindo a luz do luar, envolvida pela saudade, querendo subir os vales, sonhando com a púrpura das nuvens... chorando na dor, sobre o róseo véu do sentimento que inebria...
Assim se apaga a luz de um coração!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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Um comentário:
da bem bonito a tua poesia tautau! *-*
eu dito muito neh tau ! *-* AIEHAIEHAIEHIAEA
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