Concórdia, 20 de março de 2009
Prezado mar,
Vimos através desta informar que estamos com imensas saudades. Saudades até mesmo do caminho cansativo que temos até chegar a ti. Saímos de um pequeno vale envolto de montanhas, com uma natureza tão bela, que nos proporciona um grande bem-estar, porém não tão grande quanto tu nos proporcionas. Para chegarmos a ti passamos por alguns planaltos que se estendem até a serra, tão imponente e grandiosa, com uma bela e rica vegetação, tua mata nos encanta. Após vários quilômetros, quase chegando às suas águas, ficamos encantadas com as extensas planícies litorâneas que nos permitem o tão esperado comento de ver-te. Ver aquela imensidão azul na qual nosso olhar se perde, ouvir o doce e agradável som de tuas ondas, respirar um ar tão mais puro do que qualquer outro, imaginando o momento em que tiraremos o calçado e correremos pela areia tão macia e aconchegante, pensando em nos banharmos em tua água, ora quente, ora fria, embora muitas vezes tão poluída pela atitude irracional do homem, que despeja seus esgotos e lixos nas tuas águas que até pouco tempo eram tão puras e claras, onde os seres marinhos habitavam e usufruíam de toda a tua beleza. Devemos conscientizar esses seres tão desumanos que é de suma importância preservar-te, pois sem tua bela paisagem nosso país perderia sua identidade.
Não vemos a hora de sair do oeste para chegar ao leste e te encontrar.
Agradecemos a colaboração
Abraços
Ana Carolina Canton Delai e Mariana Lazzarin Rigo
sexta-feira, 27 de março de 2009
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